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Muitas pessoas sentem curiosidades em saber se a personagem da novela "Nos Tempos do Imperador" a Condessa de Barral era uma personagem real ou fictícia, eu mesma não sei dizer, sobre esta questão personagens reais e fictícios o Jornal Digital DCI publicou uma matéria sobre os personagens que são reais e os que são fictícios na novela, muitos dos personagens aparecem como licença poética dos autores da novela, mas com o objetivo de deixarem uma mensagem importante aos telespectadores é o caso da personagem Pilar que deseja ser médica mas é impedida de entrar na faculdade de medicina por ser mulher, a faculdade só aceita homens, apesar de a medicina ser exercida por homens em sua maioria a personagem Pilar traz para os tempos atuais a discussão sobre a desigualdade de direitos de homens e mulheres e o preconceito em relação ao sexo oposto.
Assim como D. Pedro I seu filho D.Pedro II é conhecido por ter muitas amantes, isso fez com que a popularidade da família real brasileira não fosse a das melhores, mas não pode ser dito com certeza que a condessa de Barral era sua amante, na verdade os dois simpatizavam muito um com o outro, provocando ciume em sua esposa, a condessa era uma mulher culta, mas que se rendia as necessidades da política da época, apesar de integrado com as modernidades D.Pedro II também perdia popularidade no exterior por não ter libertado os escravos, o Brasil é um dos últimos países a libertar os escravos, por motivos comerciais a libertação do escravo foi adiada por diversas vezes.
A condessa era francesa e condessa mesmo quem tinha titulo de conde era o esposo, Luiza Margarida de barros Portugal era filha de um senhor de engenho, assim como D.Pedro tinha inclinação pela libertação dos escravos porém por motivos comerciais não era possíve fazê-lo, no capítulo que foi ao ar ontem a condessa desiste de viajar com seu marido para França e deixa claro o seu romance com D. Pedro.
A História da Condessa de Barral
Por ser um casamento arranjado diz a lenda que D.Pedro II ficou decepcionado com Teresa Cristina quando chegou ao Brasil, o imperador casou-se na Itália no mês de maio, mas somente em setembro a imperatriz chegou ao Brasil, durante este tempo D.Pedro parece ter fantasiado sobre a beleza da moça que desposou e viu por uma única vez, estava tão ansioso que quando a embarcação ancorou em terras brasileiras D.Pedro foi buscar a imperatriz dentro do barco, mas nos dias que se seguiram ao episódio D.Pedro não parecia muito feliz.
A condessa de Barral era uma mulher muito bonita e atualmente os historiadores confirmam com exatidão que D.pedro teve um caso com a condessa casada com Conde de Barral Luiza Margarida de Barros Portugal foi convidada pelo imperador para ser a preceptora da princesa herdeira do império brasileiro Princesa Isabel, este convite foi feito pelo próprio imperador, um pouco contrariada Teresa Cristina tinha outras opções para a educação de Izabel e Leopoldina, mas D.Pedro não concordava, além disso as conversas do imperador com a condessa provocava muito ciúme na imperatriz.
No episódio que foi ao ar ontem a condessa confirma a D.Pedro que não voltaria a França por sua causa já que os dois estavam apaixonados, na semana anterior a condessa pede demissão do cargo de preceptora e se organiza para partir, viveria ela o marido e o filho na França, no entanto a condessa tem uma discussão com seu marido que faz desistir de partir, fica a condessa e a criança no Brasil, isso é real e aconteceu mesmo, nos capítulos que se seguem D.Pedro fica ainda mais apaixonado pela preceptora de Isabel e Leopoldina.
Com ciume Teresa Cristina, a imperatriz do Brasil, acusa a condessa de fazer diferença entre a educação de Isabel e Leopoldina, dando mais atenção a Leopoldina, D.Pedro assiste um recital das duas meninas e elogia Leopoldina pela sua afinação, a menina fica feliz, a condessa de Barral desiste de viajar para a frança voltando para o convívio no castelo a condessa reata relacionamento com D.Pedro, toda a história que está sendo mostrada é real, porém D.Pedro e Teresa Cristina permaneceram juntos até a morte da imperatriz brasileira.
