Outro dias estava em sala de aula e apareceu uma lagartixa no potinho de giz de lousa, coloquei diversas vezes a mão no potinho que era tipo de sorvete para desespero de alguns alunos, ela tava tão machucada que nem saiu do lugar. Eu pedi para que a moça da faxina tirasse ela de lá, para desespero de alguns outros alunos que não queriam a morte do bichinho.
Então comecei a chamar a lagartixa de dragão, a história foi crescendo e sabe como é né, substituta passa por diversas salas de aula, então logo a escola inteira estava apaixonada por dragões, a escola tinha um projeto com as primeiras séries e colocava contos nas prateleiras das salas para serem lidos para as crianças.
Logo, em todas as salas que eu chegava para substituir pediam pra mim ler um livro sobre dragões, mas pouco interessava a história, devo dizer que gosto muito de contos de maravilha, mas o que eles queriam ver mesmo eram os dragões, as imagens, desenhos 3D que ocupavam páginas inteiras.
Depois dessa história fui pesquisar mais sobre dragões na internet, descobri que eles existem mesmo, uma espécie chamada de dragão que vive na Indonésia pode ser encontrada no zoológico de São Paulo, é chamada de Dragão de Komodo, os dragões são ovíparos, mas em Nova York uma fêmea se reproduziu sem a necessidade do macho, o que se imaginava é que ela havia guardado espermatozoide do macho durante o acasalamento, e após mesmo após a primeira ninhada , ocorreu uma outra.
Reprodução de Dragões de Komodo
Mas um estudo mais detalhado revelou que os dragões de Komodo se refazem, eles tem a capacidade de refazer-se, e se reproduzir por meiose tanto machos quanto fêmeas ao produzirem espermatozoides e ovolus dividem-se por meiose.
O estudo explica que a fêmea produz quatro ovos que serão fecundados pelo esperma masculino, no caso da fêmea do Zoológico de Nova York um dos três ovolos restantes que deveria ser absorvido pelo corpo funcionou como um espermatozoide fecundando um outro ovolo, a fêmea botou então um ovinho e para surpresa dos funcionários do zoológico eclodiu e se tratava de um dragão filhote. Os cientistas garantem que a fêmea nunca havia estado com um macho.
Outro fato interessante no acasalamento dos dragões é que o macho ao cortejar a fêmea ele soltam um líquido, e os dois se esfregam para iniciar o acasalamento, depois de fecundado o óvulo a fêmea bota os ovinhos que eclodem e dão origem aos dragões bebês.
O que aconteceu com a fêmea de Dragão Komodo no zoológico de Nova York também é parecido com a reprodução assexuada de flores, no caso nas flores de diversas espécies a semente madura entra no gineceu acontecendo a eclosão de uma nova florzinha no caule da planta.
👉Bibliografia: www.socientifica.com.br/femeas-de-dragoes-de-komodo-nao-precisam-de-machos-para-se-reproduzir/